A escolha tratamento depende fundamentalmente da causa e do tempo de evolução da patologia.
Nos casos mais agudos e relacionados a lesão direta ou compressiva do nervo fibular, a realização da neurólise ou neurorrafia, por um microcirurgião especialista em nervos pode devolver a função do nervo.
No entanto em casos crônicos ou em que a liberação do nervo não seja mais suficiente o tratamento conservador através do uso de órteses pode ser uma opção.
Dentre as técnicas cirúrgicas disponíveis, quando a recuperação do nervo não é mais possível, existem as estáticas e as dinâmicas.
As dinâmicas, que mantem a mobilidade são preferíveis, no entanto quando elas falham ou não são possíveis, as artrodeses, ou fusões ósseas, podem trazer ótimos resultados.
A técnica dinâmica mais utilizada atualmente é a transferência do tendão tibial posterior para cunha lateral. Neste procedimento, um tendão, inervado por um nervo ativo é transferido de posição, passando a realizar o movimento de dorsiflexão que falha no indivíduo afetado pela síndrome do pé caído.
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